A TODOS UM BOM NATAL

FELIZ NATAL PARA TODOS, JOGADORES(AS), DIRIGENTES E AMIGOS DO CAD CORUCHE. BOAS ENTRADAS EM 2007 E QUE ESTE SEJA O ANO DO CAD CORUCHE COM MUITAS VITORIAS E MUITA SAUDE.

CAD CORUCHE

A Táctica exige raciocínio
A táctica é diferente da técnica que é automática e o jogador executa os fundamentos sem pensar, pois os gestos técnicos ( o passe, o remate e o controlo da bola, etc) são realizados por reflexos, uma vez que estão sob o dominio da medula que controla os impulsos nervosos.

A Táctica exige raciocinio, os jogadores têm que pensar naquilo que vão realizar em cada situação de jogo: os padrões de movimentos, os posicionamentos, as jogadas etc, não acontecem por reflexo, mas sim depois que o cerebro processou uma informação, racionalizou e decidiu executar uma acção.
É importante os jogadores terem um perfeito conhecimento das suas funções e obrigações durante o desenrolar de um jogo de futsal. A tática é planejada, estudada, organizada..., e quanto mais os jogadores estiverem cientes do que deles se espera, tanto mais se empenharão para atingirem os objectivos traçados.

Muitos jogadores jogam futsal sem pensarem, jogam apenas com o instinto, com as suas habilidades técnicas que se tornaram automáticas. Muitos desses jogadores são de alto nível, e muitas vezes acontece que esses jogadores ao receberem uma função táctica a cumprir, o seu rendimento diminui. São jogadores que não foram devidamente orientados tácticamente quando se tarta de defender ou jogar num sistema rigido.
A nós treinadores cabe-nos a função de estimular os jogadores a pensar. Devemos determinar algumas obrigações tácticas para serem cumpridas por eles e chamar atenção quando não as cumprirem. Tanto o Treinador como os jogadores devem estar cientes de que o futsal é um desporto, e que, portanto, devem jogar de maneira homogénea, sempre ajudando e corrigindo ou favorecendo o outro. Para que esta condição seja alcançada os jogadores têm que estar todo o tempo concentrados e a pensar no que vão fazer para cada situação do jogo.
As jogadas tácticas requerem uma óptima sintonia entre os jogadores que as executam, sendo que cada um terá uma importante tarefa a ser cumprida, nem que seja apenas uma simples deslocação. Sempre existirá uma razão para executar uma função.

Ao pensar em executar uma função o jogador estará a pensar no exacto momento de um passe, de uma movimentação, para onde se deslocar afim de receber a bola, ou abrir um espaço para a penetração de outro jogador, deverá estar sintonizado com os colegas da sua equipa e saber quais são as suas funções tácticas.

Todos os jogadores devem estar a pensar na mesma coisa, todos devem se empenhar para que as jogadas tenham inicio, meio e fim conforme programado anteriormente. Todas as jogadas planeadas pela equipa devem obedecer a algumas normas de procedimento, por exemplo: todas as jogadas devem oferecer no minimo duas opções para a sua execução: toda a jogada deve levar em consideração o factor erro, ou seja, se por acaso a jogada não for concluída, por algum erro cometido ou no casao do adversário conseguir neutralizá-la, qual aconduta que os jogadores devem adoptar nessas situações. Observe que é fundamental e importante o jogador racionalizar (pensar) para decidir e executar uma acção já prevista no planejamento táctico, e assim não agir apenas instintivamente.

Ao evidenciarmos que a táctica exige raciocínio e que os jogadores devem estar concentrados e empenhados em cumpri-la fielmente, mas não podemos esquecer que a capacidade técinca individual, assim como o poder de improvisação de alguns jogadores são factores de extrema importância para o fortalecimento de uma equipa e contribuem acentuadamente para um resultado positivo no jogo.

Autor: Prof. Daniel Mutti
Tradução: frederico condeço

DESPORTO JOVEM

CAD CORUCHEArtigo "Desporto jovem"
Pedagogia do Desporto.
O Desporto é a expressão de uma necessidade vital, a expressão corporal do desenvolvimento cultural e socio-económico de um povo.
A prática desportiva para ser uma actividade saudável deve desenvolver-se dentro dos limites que definem a sua prática correcta, isto é:
1. que a vitória e a derrota sejam consideradas como situações naturais da própria participação na prática desportiva;
2. que se considere o significado relativo da participação e do resultado acentuado a ideia de que o sucesso não equivale apenas e obrigatoriamente à vitória
3. que a demonstração de camaradagem para com um adversário não seja considerada um sinal de fraqueza e que o facto de rir não seja apreciado como falta de competitividade
4. que as crianças e jovens não sejam lisonjeadas com falsidades intimidadas para se superarem ou ensinadas, deliberadamente a ludibriar
5. que a vitória não se torne mais importante do que fazer amigos, ganhar respeito, autoconfiança, saúde e obter satisfação por participar.
Enquanto os treinadores quiserem mostrar qualificação, conhecimento e capacidade, e obter êxito pessoal através dos resultados dos seus praticantes terão tendência para exigir das crianças e jovens mais do que devem e para criar sobre eles expectativas pouco realistas.Enquanto treinadores e pais fizerem da vitória uma questão de afirmação pessoal frequentemente exercerão sobre as crianças e jovens pressão excessiva que em nada facilita o seu desenvolvimento quer como praticantes quer como pessoas.
Aos responsáveis – pais ( têm um papel cada vez mais importante na nossa sociedade, espera-se que participem com as crianças nas actividades desportivas, não vendo os Clubes ou Associações como um local onde podem deixar os filhos e irem buscá-los mais tarde. ( técnicos e dirigentes – exige-se que orientem a sua actividade de forma adequada aos interesses, necessidades e características das crianças e jovens contribuindo para a sua formação e desenvolvimento.
Não basta dizer que o Desporto é uma escola de virtudes ou de fair-play, de companheirismo, para que ele o seja, de facto. É preciso que cada um de nós saiba (e queira) estar à altura de tamanha exigência. “ DESPORTO SERÁ AQUILO QUE TU FORES OU AJUDARES A SER”